A escolha das caixas acústicas é algo um pouco complexo. É preciso verificar se as caixas atendem às suas necessidades de cobertura sônica. A cobertura sônica depende fundamentalmente de dois parâmetros: ângulos de dispersão (horizontal e vertical) e sensibilidade. Em geral, os fabricantes de caixas mais baratas não oferecem quaisquer informações sobre o produto além de potência e impedância. Tente conseguir um teste das caixas no templo e veja como se comportam. Mas não esqueça de tentar obter essas informações com o vendedor, ou fabricante, se já não estiverem disponíveis. Sobre caixas ativas e passivas, acho as ativas, de longe, uma melhor opção. As vantagens são muitas:
A. você pode mandar o sinal mixado por meio do multicabo, economizando na compra de cabos para caixas;
B. praticamente elimina o problema de baixo fator de amortecimento, que é função da impedância. As resistências dos cabos se somam às impedâncias das caixas, diminuindo o fator de amortecimento, degradando o desempenho dos amplificadores. Como nas caixas ativas, os cabos são eliminados, o fator de amortecimento do amplificador embutido na caixa não sofre alteração;
C. ocupam menos espaço e facilitam o transporte.
A principal desvantagem é o preço mais salgado.
- Verifique se o módulo amplificador admite ligação Bridge, possui crossover ativo, passa-alta, baixa e controle de ganho para cada par de canais;
- Verifique sua potência RMS, contínua a 4 Ohms (Root Mean Square) com baixa distorção. ( 30W RMS é o suficiente para sistemas para o dia a dia, 50W ou acima já servem para fazer um bom barulho fora do carro);
- Verifique a impedância mínima que o amplificador aguenta. Normalmente fica em 2 Ohms em estéreo e 4 Ohms em bridge;
- Verifique sua relação Sinal/Ruído. Os melhores amplificadores tem a relação acima de 100dB. Quanto maior esse valor, menor o ruído;
- Verifique seu damping factor. Indica a capacidade do amplificador de controlar o alto-falante;
- Verifique a potência RMS suportada. Deve ser compatível com a potência fornecida pelo amplificador;
- Verifique sua eficiência dB/m (SPL) , quanto maior, mais sensível é o alto-falante e mais SPL ele produz por cada Watt de potência;
- Verifique sua impedância. Não pode ser menor que a suportada pelo amplificador;
- Se você vai usar vários falantes em paralelo ou em série, tenha preferência por falantes de bobinas duplas ou aqueles de 2 ou 8 Ohms;
- Verifique se o subwoofer é específico para caixas seladas ou dutadas;
- Compre espumar protetoras para os microfones. Troque-as periodicamente (no máximo de 6 em 6 meses);
- Oriente os usuário. Mostre como usar os equipamentos, quais cuidados devem ser mantidos e etc;
- Revise seus conectores a cada de 6 em 6 meses, e prefira por marcas prestigiadas e de qualidade conhecida.
- Sempre proteja seu set depois do uso com o case, capa e afins. Um dos principais motivos de desgaste de equipamentos eletrônicos é a poeira;
- Submeta o seu equipamento a inspeção técnica, ao menos uma vez por ano. O técnico irá te informar o que está acontecendo, e o que deve melhorar e/ou ser trocado;
- Verifique as conexões da caixa. Plugues mal conservador tendem a causar curto-circuito e danificar o aparelho;
- Meça a impedância do sistema caixa e cabos periodicamente. Veja se ela sofre muita alteração, comparando os níveis dela sem o cabo e com o cabo. Se sim, verifique se os cabos estão enferrujados. Talvez esteja na hora de troca-los;
- Mantenha seu equipamento longe da poeira, e em local arejado;
- Submeta o seu equipamento a inspeção técnica, ao menos uma vez por ano. O técnico irá te informar o que está acontecendo, e o que deve melhorar e/ou ser trocado;
- Ligue os amplificadores por último, e os desligo em primeiro. Sempre com os atenuadores fechados;
- Mantenha um histórico de cada equipamento, a partir do dia da aquisição e registrando as ocorrências de manutenção;
É normal comprar uma mesa de som e não conseguir a equalização perfeita. O som fica muito poluído, o reverb fica muito fraco, ou muito forte e dá microfonia atrapalhando tudo. E a solução é simples:
"O segredo não é acrescentar o que está faltando... É somente tirar o que está sobrando."
É comum o ganho de agudo estar aberto, e a pessoa achar que está muito agudo e aumentaro grave. Esta atitude polui o som, aumentando as frequências no parâmetro geral, gerando microfonias, e reverberação natural excessiva em ambientes pequenos. O correto é, primeiro, limpar o som. Está muito grave? Não coloque agudo. Tire o grave gradualmente até atingir um nível satisfatório, e depois complete com o médio, e um pouco de agudo. Você atingirá uma sonoridade surpreendente!
Observe também, se o ambiente possui azulejos, poucos móveis ou mesas perto. Isso gera uma reverberação natural, que dispensa o uso de reverb na mesa. O reverb nada mais é que preenchimento de ambiência. E quando o ambiente já é preenchido naturalmente, a sobrecarga de estímulos de preenchimento dessa ambiência, acaba fazendo o som "embolar". O principal é você saber que é capaz de resolver tudo com apenas um pouquinho de força de vontade, por mais complexa que seja a aparelhagem de áudio. Sabendo disso, você ganhará confiança nas suas equalizações, e ainda melhor, ganhará com a qualidade de áudio que fornece ao ouvido das demais pessoas.
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